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04/08/2014

Filmes para ver: Diamante de Sangue

Sinopse: Serra Leoa, final da década de 90. O país está em plena guerra civil, com conflitos constantes entre o governo e a Força Unida Revolucionária (FUR). Quando uma tropa da FUR invade uma aldeia da etnia Mende, o pescador Solomon Vandy (Djimon Hounsou) é separado de sua família, que consegue fugir. Solomon é levado a um campo de mineração de diamantes, onde é obrigado a trabalhar. Lá ele encontra um diamante cor-de-rosa, que tem cerca de 100 quilates. Solomon consegue escondê-lo em um pedaço de pano e o enterra, mas é descoberto por um integrante da FUR. Neste exato momento ocorre um ataque do governo, que faz com que Solomon e vários dos presentes sejam presos. Ao chegar na cadeia lá está Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário nascido no Zimbábue que se dedica a contrabandear diamantes para a Libéria, de onde são vendidos a grandes corporações. Danny ouve um integrante da FUR acusar Solomon de ter escondido o diamante e se interessa pela história. Ao deixar a prisão Danny faz com que Solomon também saia, propondo-lhe um trato: que ele mostre onde o diamante está escondido, em troca de ajuda para que possa encontrar sua família. Solomon não acredita em Danny mas, sem saída, aceita o acordo.


Poster do filme: Apesar de magnifica atuação de Leonardo DiCaprio ele não levou o Oscar.

Critica do autor: Cada vez que assisto a esse filme, impressiono-me mais. Para mim é a melhor atuação de Leonardo (com um sotaque totalmente diferente), um inesperado anti-herói, um contrabandista de diamantes que sabe de todo o esquema criminoso por trás desse comércio e finge não se importar. Mas no decorrer do filme descobrimos que existem outros sentimentos e fatos em sua vida que de certa forma justificam esse comportamento. E o personagem que acaba sendo seu parceiro, no início por interesse, o Solomon faz parte de seu processo de redenção. É muito bom assistir filmes fora dos EUA e esse é surpreendente por mostrar um país com paisagens lindíssimas e com problemas sociais, políticos e de conflitos que pouco apareceram na mídia. Uma das melhores mensagens que o filme trás é quando um habitante de uma vila menciona em um diálogo: "Ainda bem que não temos petróleo. Aí sim teríamos problemas..." Uma crítica direta aos grandes países capitalistas. Claro que foi colocado uma história familiar para emocionar e acho que isso serviu para humanizar mais o filme e não ficar somente na crítica política. Imperdível!


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